sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Lula pode abrir mão de campanha no RN neste ano

No atual cenário político do Rio Grande do Norte, o presidente Lula não virá ao Rio Grande do Norte durante a campanha eleitoral. Nesta sexta-feira (19), em evento que ocorreu no Mato Grosso do Sul, o petista afirmou que não participará da campanha em estados onde houver mais de um palanque de partidos aliados – que é o caso do Rio Grande do Norte.
O vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) já está com a candidatura consolidada e declarou reiteradas vezes que apoiará a candidatura da ministra Dilma Rousseff, sem cogitar a possibilidade que o seu partido, o PSB, lance Ciro Gomes como nome para a sucessão de Lula. Além do candidato do PSB, o PDT também afirma que mantém seu candidato, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves.
O presidente do PDT afirmou diversas vezes que não discute a possibilidade de ser candidato a vice-governador e que sua candidatura à sucessão de Wilma de Faria está mantida, com o aval da direção nacional pedetista. Caso o cenário atual se mantenha, Lula não estará no estado.
“Se em algum estado não tiver possibilidade de construir aliança política o que vai acontecer é que o presidente da República não participa da campanha naquele estado, por que não acredito muito na história de dois palanques, não é possível que uma pessoa possa vir a um estado e fazer um palanque aqui e outro ali”, disse o presidente.
Em 2008, durante a campanha para a Prefeitura do Natal, Lula disse que estaria no Rio Grande do Norte de novo em 2010 com um objetivo principal: derrotar José Agripino. Na ocasião, Lula estava ladeado por Wilma de Faria e Garibaldi Filho, candidatos ao Senado neste ano e que disputarão as vagas com o próprio Agripino. A tendência, no entanto, é que o presidente deixe de lado a candidatura de Garibaldi, que decidiu apoiar Rosalba Ciarlini (DEM) para o governo.
O vereador Washington disse que em seu comentario sobre essa materia que cabe ao Presidente da Republica saber lidar com essas questões, porque o mais importante para ele sao as alianças para poder eleger Dilma Presidente.

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