terça-feira, 6 de julho de 2010

Candidatos registram suas candidaturas e mostram previsão de gastos de campanha

Foram registradas sete candidaturas à disputa pelo do Rio Grande do Norte e juntos eles pretendem gastar no pleito de 2010 um valor máximo de R$ 21,08 milhões.

A previsão orçamentária da campanha foi apresentada ontem junto com a documentação do pedido de registro de candidatura.

Protocolaram a solicitação para disputar o Governo do Estado Carlos Eduardo (PDT), Rosalba Ciarlini (DEM), Iberê Ferreira (PSB), Sandro Pimentel (PSOL), Simonte Dutra (PSTU), Bartô Moreira (PRTB) e Roberto Ronconi (PTC).

O candidato com a previsão de gastos mais elevada é a senadora Rosalba Ciarlini. Ela pretende gastar na campanha até R$ 12 milhões. Já, o valor mais modesto está com a candidata do PSTU, Simone Dutra, que pretende gastar, no máximo, R$ 30 mil.

Os pedidos de candidatura foram entregues com o Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários (DRAP), além dos documentos pessoais dos próprios candidatos.

Até o próximo sábado, 10, o Tribunal publicará no Diário da Justiça a lista de todos os candidatos com pedido de registro. Caso algum pretendente ao pleito não tenha sido registrado pelos partidos poderá solicitar, individualmente, o pedido até 48 horas após a divulgação da lista.

O secretário judiciário da Corte, Alexandre Albuquerque, explicou que todos os pedidos de registro de candidatura, após o protocolo, seguem direto para a Presidência. A partir daí, é feita a autuação e designado o juiz relator para cada pedido de registro. Nessa fase, o membro do TRE analisa o processo e pode até solicitar diligências. Antes de ir ao julgamento do Pleno, o processo é enviado à Procuradoria Regional Eleitoral, que emite o parecer.

O Tribunal terá até o dia 5 de agosto para apreciar todos os pedidos de registro de candidatura.

Os partidos políticos deixaram mesmo para última hora a entrega dos pedidos de registros das candidaturas. Embora o TRE tenha feito plantão no sábado e domingo, apenas ontem à tarde chegaram os primeiros registros. Foi o PTC, legenda presidida por Miguel Mossoró, o primeiro a protocolar a solicitação. A legenda que estava sendo anunciada, semana passada, como integrante da coligação com o PHS, PSDC e PP resolve sair só e lançou Roberto Ronconi para o Governo. A legenda também colocou como candidato ao Senado Clóvis Ferreira, que terá como suplentes Marcelo de Góis e Ivan Epaminondas.

O PSOL lançou como candidato a governador Sandro Pimentel e ao Senado Valdemar Soares e Ronaldo Garcia. Tanto o PSOL quanto o PTC entram na campanha com chapas "puro sangue". No caso do PSOL, a legenda declarou R$ 50 mil como previsão do gasto de campanha.

Já os sete candidatos ao Senado previram gastos diferentes no que concerne ao valor apontado como teto máximo das respectivas campanhas. Juntos os que disputam as duas cadeiras do Senado Federal apresentaram uma previsão de R$ 21,6 milhões. Os candidatos com a maior expectativa de gasto são os senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB). Cada um pretende gastar R$ 6 milhões.

A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) planeja aplicar na campanha R$ 3 milhões. O mesmo valor é a previsão de Hugo Manso (PT). Sávio Hackradt (PC do B) pretende gastar no pleito R$ 1 milhão. Joanilson de Rego (PSDC) pretende gastar R$ 1,5 milhão. Marqueteiro do candidato ao Governo Iberê Ferreira, o publicitário Alexandre Macedo avaliou que a previsão de o candidato gastar R$ 6 milhões é suficiente para cobrir o marketing e ainda uma "há uma sobra considerável" para cobrir outros custos. "Acho que cada um declarou o limite máximo do seu gasto.

No tocante a área de marketing (do governador Iberê Ferreira), os valores cobrem e há uma sobra considerável, relativo a outros custos, custo de área jurídica, mobilização", comentou o publicitário.

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