sábado, 14 de março de 2009

O REFLEXO DA CRISE NO FPM

A crise realmente a cada dia afeta mais o municípios brasileiros, com a grande queda nas arrecadações federais os repasses do FPM diminuem de uma forma brusca deixando assim os prefeitos a ver navios, para se ter uma idéia os municípios de coeficiente 0.6, com até 10.188 habitantes, receberam R$ 159 mil brutos, mas tirando o Fundeb, o INSS, o dinheiro do Fundo Municipal de Saúde e o PASEP, pouco restou. Parnamirim, coeficiente 4.0, o maior de todos, ficou com um saldo em conta de apenas R$ 21,7 mil. Com a primeira quota do mês os prefeitos geralmente pagam os fornecedores, na segunda é feito o repasse da Câmara Municipal e na terceira o pagamento do Funcionalismo Público. “A situação passou de preocupante para um quadro desastroso”, disse o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio, onde esteve em Brasília participando da reunião convocada pela Confederação Nacional dos Municípios para discutir o impacto da crise econômica nas finanças dos municipais. Benes lembrou que a previsão da segunda quota, para os pequenos municípios, de apenas R$ 28 mil, não dá nem para cobrir o repasse do duodécimo para os vereadores, de R$ 40 mil, em média, para cidades como Lajes, administrada por ele. A previsão do Tesouro é de uma queda do FPM de 18% em relação a fevereiro, que já foi o desastre. Para Benes, os prefeitos serão obrigados a fazer mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009.

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