terça-feira, 31 de março de 2009
PAGAMENTO DO FUNCIONALISMO
Gestores goianos marcam protesto contra a queda de valores do FPM
A Manifestação Geral contra Queda no Repasse de Recursos aos Municípios foi firmada na ultima semana de março pelos líderes das associações municipalistas de Goiás e prefeitos de todo o estado. A FMM afirma ter alertado os gestores de que a crise econômica iria impactar negativamente nas contas públicas e adaptações deveriam ser feitas na administração, uma vez que o FPM e demais repasses da União representam a principal fonte dos municípios.
Os secretários, vice-prefeito e vereadores goianos também estarão presentes na manifestação. Na ocasião, alguns gestores irão reunir-se com autoridades do estado, entre eles o governador Alcides Rodrigues. As associações alegam que a sociedade não será prejudicada com esta manifestação. O pagamento dos leilões do Programa Fomentar, Programa Saúde da Família e a parte estadual do acerto financeiro do Fundo Nacional Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2007 são outros assuntos a serem discutidos na mobilização.
PEC: Piso salarial de Agentes Comunitários gera impacto no município
De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, antes de qualquer encaminhamento da PEC, se faz necessário o levantamento das implicações legais e administrativas, e dos impactos financeiros nos municípios. Atualmente, segundo dados do Finbra/Secretária do Tesouro Nacional (STN), os municípios brasileiros já assumem a maior parcela de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o presidente é inadmissível a atribuição de mais responsabilidades financeiras a estes entes, sem a análise e deliberação dos gestores municipais. Com relação à definição do piso salarial para os agentes, a Confederação considera que esta é uma atribuição de Sindicato ou Federação da categoria, podendo ser regulamentada por meio de legislação infraconstitucional, não cabendo à Constituição Federal fazê-la, ao contrário do proposto pela PEC.
A CNM ainda destaca que, de acordo com o atual modelo implementado, a União é responsável pela transferência de incentivos financeiros destinados a manutenção dos programas, porém a remuneração dos ACS e ACE é de responsabilidade dos municípios. A observação é feita por um motivo: as contratações formais e todo ônus decorrente da contratação destes agentes encontra-se como uma obrigação municipal. Com a finalidade de preservar a autonomia municipalista – artigo 18 da Constituição Federal de 1988 – e zelar pela qualidade da gestão municipal do SUS, a CNM não concorda com a proposta apresentada na PEC 323/2009. Segundo a entidade, os municípios são os grandes responsáveis pelos resultados obtidos com o Saúde da Família, sendo necessário que a União apresente uma proposta definitiva para o funcionamento do Programa, sem onerar mais ainda o ente municipal.
PSF e PACS
O Programa Saúde da Família (PSF) e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) são estratégias de atenção básica em saúde implantadas pelo governo federal, mas executadas pelos municípios brasileiros. São eles, como já foi citado na reportagem, os responsáveis pela contratação e o ônus trabalhista das equipes, vinculadas ao município pela Consolidação das Leis Trabalhistas ou pelo Regime Jurídico dos Servidores Municipais. O financiamento dos programas deve ser feito a partir de recursos da União, dos estados e dos municípios. Estes últimos, vale citar, respondem pela maior parcela dos investimentos – para 2009, por exemplo, são estimados R$ 8,4 bilhões do orçamento próprio dos municípios, contra R$ 3,9 bilhões da União, que serão destinados à manutenção do PSF e do PACS. A estimativa foi realizada pela área técnica da CNM, com base no número de equipes e o valor médio de cada equipe. As normas do governo federal previstas na Portaria do Ministério Saúde 648/2006, estabelecem que os recursos podem ser investidos em serviços relacionados à manutenção dos Programas e da atenção básica de saúde, isto é, não devem ser destinados apenas ao pagamento de salários e remunerações de profissionais de saúde. Mais um ponto importante a ser destacado: o valor do incentivo por ACS, atualizado em 2008 pelo Ministério da Saúde, é de R$ 581,00 o equivalente a 1,2 salários mínimos. O valor é inferior à quantia – dois salários mínimos - citada pelo deputado Valtenir.
sábado, 28 de março de 2009
Mais de 130 prefeituras fecham suas portas
quinta-feira, 26 de março de 2009
Governo promete liberar R$ 1,6 bilhão em emendas parlamentares
Lula promete solução para queda nos repasses do FPM
IBGE: desemprego fecha fevereiro em 8,5%
quarta-feira, 25 de março de 2009
AUDIÊNCIA PUBLICA
LULA X PREFEITOS
Os prefeitos estão em pé de guerra com o presidente. Nem poderia ser diferente. O “pacote de bondades” não passou de promessas e a queda brusca na receita dos municípios está inviabilizando as administrações municipais. Em março, houve um corte de 19% na segunda parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal receita das prefeituras de pequeno porte. Para se ter ideia da violência do corte promovido pelo Governo Federal, a Secretaria do Tesouro Nacional repassaria aos municípios, no dia 20 último, R$ 310 milhões, mas só R$ 250 milhões foram efetivamente transferidos.
PREFEITO ROGERIO VAI A FM FRATERNIDADE FALAR DA CRISE
segunda-feira, 23 de março de 2009
REUNIAO PREFEITOS HOJE NA FEMURN
Confira a íntegra do manifesto:
MANIFESTO DOS PREFEITOS POTIGUARES À BANCADA FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE NO CONGRESSO NACIONAL
Os Prefeitos e Prefeitas dos municípios do Rio Grande do Norte, sacudidos que foram pela situação de crise financeira oriunda dos repasses federais, vem solicitar apoio decisivo na gestão destes recursos para que o CAIXA destas prefeituras tenha o equilíbrio mínimo permitido na gestão dos seus programas de governo, sobretudo quando se trata de execução das atividades vinculadas aos repasses federais, a seguir:
O PROBLEMA
1) Toda gestão municipal obedece aos cronogramas de desembolso financeiro para cumprimento dos seus programas, projetos e atividades, amplamente divulgado junto à população que se utiliza destes serviços, sobretudo na saúde, ação social e educação que tem como fonte principal o Fundo de Participação dos Municípios – FPM;
2) A queda da arrecadação desequilibrou o CAIXA municipal, pela necessidade constitucional dos cumprimentos dos programas de governo e manutenção deste custo fixo que aumentou proporcionalmente pela escassez dos recursos e inviabilizou qualquer ação, até mesmo uma simples contrapartida para assinatura de um convênio;
3) O grau de endividamento municipal, já sentido pelos redutores praticados decenalmente, estão sem contrapartida para alguns municípios, pois não tem mais saldos para fazê-los;
4) A matemática simples da gestão do fluxo de caixa municipal: [(ENTRADAS – SAÍDAS) = SALDO] está negativo no seu nascedouro que são as transferências federais que deixam todos os prefeitos inseguros e impotentes para uma tomada de decisão já que está nas mãos e consciências dos Senhores parlamentares Federais o caminho para resolução deste problema, que atinge sobremaneira a população que se utiliza dos serviços custeados pelos repasses federais que caíram assustadoramente e estão ameaçados de não vir para mais de 25% dos municípios deste Estado;
5) Manter os repasses constitucionalmente previstos como: 15% para saúde, 25% para educação, até 8% para as câmaras municipais, 15% junto à previdência e 1% do Pasep que compromete a receita dos municípios em 64% e inviabiliza o pagamento de Pessoal alem de conduzir os Prefeitos de encontro à LRF (lei de Responsabilidade Fiscal) pelo gasto excessivo com a folha acima do limite permitido provocado pela redução da receita.
PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS
1) Manter o fluxo de recursos vindo do FPM, guardando a proporção dos meses do exercício de 2008, até uma solução definitiva para crise já instalada no Brasil, o que traria a cobertura da perda imediata desta transferência federal e equilibraria o CAIXA dos municípios trazendo de volta a manutenção dos programas e atividades de interesse da população, todos em pleno funcionamento nos seus municípios.
2) Suspender todos os descontos automáticos do FPM dos municípios, sobretudo o parcelamento das dividas previdenciárias, tributárias ou sociais até o equilíbrio, em definitivo, do fluxo de caixa municipal:
3) Fazer gestão no Senado para a aprovação da PEC 12/2006 que trata de limite de pagamento de precatórios pelos municípios;
4) Liberação imediata através da CEF (Caixa Econômica Federal) de todas as emendas parlamentares contratadas até o ano de 2008 que estão no aguardo da liberação de recursos federais a exemplo do que aconteceu com as obras do PAC.
5) Ampliação dos recursos do PSF (Programa de Saúde da Família) compatíveis com os custos instalados no atendimento por equipe.
6) Redução de 21% para 14% das contribuições previdenciárias, (exclusão da denominação e tratamento dos municípios como empresa) MP nº 457 e que haja o compromisso efetivo da bancada potiguar para a aprovação das emendas propostas pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
7) Não permitir a prorrogação da desoneração da parcela do IPI pertencente aos municípios no que se refere a indústria automobilística.
Esperam os prefeitos e prefeitas do Estado do Rio Grande do Norte o efetivo comprometimento para o atendimento desses pleitos, considerando ser a única forma de viabilizar as administrações municipais no enfrentamento da atual crise financeira e de realizar justiça com os municípios
SENADOR CRITICA GOVERNO FEDERAL
A CRISE QUE A CADA DIA ABALA MAIS O PAÍS
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção do setor automotivo, por exemplo, despencou quase 40% em dezembro na comparação com novembro, sendo determinante para que o resultado da indústria em geral naquele mês recuasse 12,4% o pior resultado da série histórica, iniciada em 1991. Porém, caso a crise se agrave e aumente o número de demissões, os problemas podem se alastrar para outros setores. O reflexo da crise se espelhará no desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Para 2009, as previsões dos analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central na última pesquisa Focus é de crescimento de 1,8% abaixo dos 3,2% esperados pelo próprio BC e dos 4% esperados pelo governo federal. Outro reflexo visível da crise no mundo, e que teve especial repercussão no Brasil, foi a forte queda nos mercados acionários. Trata-se de um ciclo sem fim: com medo da crise financeira aumentar, os investidores tiram o dinheiro das Bolsas, consideradas investimentos de risco. Então, faltam recursos para as empresas investirem e a crise aumenta, o que faz os investidores tirarem mais dinheiro. Ou seja, como a crise americana provoca justamente aversão ao risco, os investidores em ações preferem sair das Bolsas, sujeita a oscilações sempre, e aplicar em investimentos mais seguros. Além disso, os estrangeiros que aplicam em mercados emergentes, como o Brasil, vendem seus papéis para cobrir perdas lá fora. Com muita gente querendo vender, os preços dos papéis caem e os índices desvalorizam. A queda no mercado acionário brasileiro é potencializado pela sua concentração em papéis de empresas que produzem commodities cujos preços no mercado internacional despencaram devido ao esvaziamento feito pelos investidores e pela queda da demanda. Gigantes como a Vale e a Petrobras, por exemplo, respondem por quase metade da movimentação da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e sofreram desvalorizações acima da média do mercado, empurrando o Ibovespa para baixo.
sexta-feira, 20 de março de 2009
PREFEITO ROGERIO NA SOLENIDADE DA ADUTORA DO ALTO OESTE
GOVERNADORA ASSINA ORDEM DE SERVIÇO DA ADUTORA DO ALTO OESTE
A COTA DO FPM É MENOR QUE O PREVISTO PELO TESOURO
Os dados divulgados nesta sexta-feira confirmam a tendência de queda nos valores do FPM que a CNM tem acompanhado nos últimos meses. Ela é reflexo da atual crise econômica mundial, que diminuiu a arrecadação de tributos – IPI e IR – que compõem o FPM. Como conseqüência, as transferências para os municípios, que dependem do desempenho dos impostos federais, foram prejudicadas. Como, nos últimos meses, os valores efetivos repassados aos municípios estão menores do que o divulgado pela STN, a CNM chama atenção para um detalhe: as previsões do FPM estão cada vez mais superestimadas, ou seja, sempre acima dos valores reais repassados pela Receita Federal. Cortes do Orçamento O governo anunciou nesta quinta-feira, 19 de março, o corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento Geral da União de 2009. Dentro deste quadro, o bolo do FPM, composto do IPI e do IR, foi revisto para um valor 9,1% menor. Passou de R$ 247 bilhões para R$ 225 bilhões. “Prefeitos de todo país devem se preparar para um cenário de crise econômica. Precisam, também, reajustar orçamentos e se preparar para uma realidade de repasses muito mais apertada”, aconselha o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Ziulkoski também destaca que é fundamental não realizar planejamentos tendo como base as estimativas do FPM divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, cada vez mais superestimadas. “Para evitar mais prejuízos às finanças municipais, o ideal é estar atento aos valores efetivos, reais, do FPM”, afirma. Metodologia para fazer este levantamento, a CNM utilizou os valores brutos do repasse para possibilitar a comparação com anos anteriores. Como o percentual de retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) tem aumentado nos últimos anos, há a impossibilidade de comparação entre os valores líquidos. A correção monetária foi realizada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
PREFEITURAS PROTESTAM CONTRA QUEDA DO FPM
quinta-feira, 19 de março de 2009
COORDENADOR DA BANCADA POTIGUAR LAMENTA CORTE
GOVERNO FEDERAL ANUNCIA CORTE NO ORÇAMENTO 2009
PESQUISA IBOPE EDUCAÇÃO
quarta-feira, 18 de março de 2009
RN BENEFICIADO COM OBRAS DO PAC
terça-feira, 17 de março de 2009
Central do Cidadão
Notícias do deputado federal Betinho Rosado
02) O deputado Betinho Rosado deverá concorrer nesta próxima semana ao cargo de Coordenador da Bancada do Nordeste. Segundo o site Congresso em Foco, outros três Deputados também manifestaram interesse em assumir o cargo além do deputado potiguar: o atual presidente Zezéu Ribeiro (PT-BA), Gonzaga Patriota (PSB-PE) e Júlio César (DEM-PI). A Bancada é formada pelos 151 deputados federais dos nove estado da região, e foi criada em maio de 2003 como um Grupo Parlamentar para debater, especialmente, assuntos de interesse do Nordeste.
03) Três emendas de autoria do deputado federal Betinho Rosado foram acatadas pelo deputado Tadeu Filippelli (PMDB/DF), relator da Medida Provisória n° 449, de 03 de dezembro de 2008, que altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários, concede perdão nos casos em que especifica, e institui regime tributário de transição. A MP 449 lida em plenário na última quinta-feira, com previsão de ser votada nesta próxima semana na Câmara dos Deputados.
04) O deputado federal Betinho Rosado recebeu esta semana a visita dos prefeitos de Umarizal, Rogério Fonseca, e de Santana do Mato, Francisco de Assis Silva, o Assis da Padaria. Eles estiveram em Brasília acompanhando tramitação de emendas e resolvendo questões burocráticas em órgãos federais de interesse dos seus municípios.
05) O deputado federal Betinho Rosado participou na última quinta-feira (12) de audiência com o Ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, convocada pela senadora Rosalba Ciarlini, e que contou ainda com a presença dos senadores José Agripino e Garibaldi Alves, além do deputado Felipe Maia. O assunto: a construção do trecho da BR-437, ligando a Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, ao Vale do Jaguaribe, no Ceará, popularmente conhecida como ‘Estrada do Cajueiro’.
Na audiência, os parlamentares potiguares receberam a notícia de que o Projeto da Estrada do Cajueiro já havia sido analisado pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, e que ‘devido algumas distorções, teria sido devolvido à empresa Consulta Maia Melo para as devidas correções’. Diante da informação, o ministro Alfredo Nascimento determinou prazo de 45 dias para conclusão definitiva do Projeto, e agendou para o final de abril nova audiência com os parlamentares.
segunda-feira, 16 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
O REFLEXO DA CRISE NO FPM
sexta-feira, 13 de março de 2009
O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO E O SEU IMPACTO NAS CONTAS MUNICIPAIS
quinta-feira, 12 de março de 2009
ESTRADAS
quarta-feira, 11 de março de 2009
ENTREGA DE REINVIDICAÇÕES
MANIFESTO DOS PREFEITOS BRASILEIROS
MANIFESTO DOS PREFEITOS BRASILEIROS:
O IMPACTO DA PREVIDÊNCIA NAS FINANÇAS MUNICIPAIS
Os prefeitos brasileiros, presidentes de Associação e Federação de Municípios, Presidentes de
Instituto Municipal de Previdência e demais presentes na Mobilização sobre Previdência: “O
impacto da Previdência nas finanças municipais”, promovida pela Confederação Nacional de
Municípios (CNM), reunidos na data de 11 de março de 2009, no Auditório Petrônio Portela
(Congresso Nacional), em Brasília/DF, considerando que:
1) O montante do endividamento dos entes públicos municípios para com a previdência
geral inviabiliza a gestão;
2) Que o endividamento resulta de levantamentos de débitos inexistentes em no mínimo
50%, em decorrência do prazo prescricional estabelecido na Súmula Vinculante no. 8;
3) Que este débito é agravado pela utilização da taxa SELIC, mais alto índice de correção
do endividamento público aplicado no país;
4) Que os parcelamentos ate então realizados, embora pagas suas parcelas corretamente,
demonstram que o endividamento apenas aumenta por força dos índices de correção, o
que acaba por anular todo o pagamento já realizado pelos Municípios;
5) Que os Municípios têm junto à previdência geral créditos a receber em montante
considerável, relativos a:
a. inconstitucionalidade da contribuição dos agentes políticos
b. compensação previdenciária entre regimes;
c. redução das multas conforme MP 449/08;
d. valores prescritos da Sumula Vinculante no. 8;
6) A edição da Medida Provisória n. 457/09, que impõe a desistência de todas as ações
administrativas e judiciais empreendidas pelos Municípios e ainda a confissão
irretratável e irrevogável dos débitos apresentados pela previdência geral;
7) A crise financeira internacional e as medidas protecionistas promovidas pelo Governo
Federal que impactam direta e negativamente as finanças municipais;
Requerem que:
1) seja promovido um encontro de contas entre os Municípios e o Regime Geral de
Previdência Social, estabelecendo-se um regramento específico para este, através de
Comitê Gestor de Revisão da Dívida, assegurada neste a participação paritária com os
Órgãos de Governo da Confederação Nacional de Municípios – CNM;
2) seja suspensa, até a realização do encontro de contas, os descontos automáticos ao
FPM dos Municípios por conta dos parcelamentos das dívidas previdenciárias;
3) seja suspensa a exigência da CND, CPD-EN ou do CRP dos Municípios brasileiros para
a realização de quaisquer celebração de acordos, convênios ou ajustes, contratos,
financiamentos, avais e subvenções em geral, concessão de empréstimos e
compensação previdenciária entre regimes até a efetiva realização do encontro de
contas requerido;
4) todos os parcelamentos com o RGPS, realizados e a se realizar, sejam atualizados pela
TJLP;
5) seja retirado, da Lei no. 11.196/05, o limite mínimo da parcela em 1,5% da RCL para os
parcelamentos das dívidas com o RGPS;
6) sejam aprovadas as emendas propostas, pela CNM através dos parlamentares que a
subescreveram, à MP 457/09.
Esperam os prefeitos brasileiros a efetiva atuação do Congresso Nacional e do Ministério das
Relações Institucionais no sentido de que promovam o atendimento destes pleitos,
considerando ser a única forma de viabilizar às administrações municipais no enfrentamento da
atual crise financeira e de realizar justiça com os entes públicos Municípios.
No prazo de 30 (trinta) dias a contar desta data, os Municípios, por seus representantes legais,
estarão novamente reunidos, em Assembléia, para tomar conhecimento das soluções que
certamente serão apresentadas em consideração à população brasileira que depende do
Município para o atendimento de suas necessidades básicas.
Brasília, 11 de março de 2009.
Paulo Ziulkoski
Presidente da CNM
REIVINDICAÇÃO DOS PREFEITOS AO PRESIDENTE
REIVINDICAÇÃO DOS PREFEITOS BRASILEIROS AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Os prefeitos brasileiros, presidentes de Associação e Federação de Municípios, Presidentes de
Instituto Municipal de Previdência e demais presentes na Mobilização sobre Previdência: “O
impacto da Previdência nas finanças municipais”, promovida pela Confederação Nacional de
Municípios (CNM), reunidos na data de 11 de março de 2009, no Auditório Petrônio Portela
(Congresso Nacional), em Brasília/DF, considerando que:
1) A crise financeira está impondo redução considerável nas receitas dos municípios;
2) As medidas protecionistas promovidas pelo Governo Federal impactaram diretamente
os erários públicos municipais, reduzindo o valor do repasse do FPM;
3) As responsabilidades dos gestores públicos municipais com suas populações são
intransferíveis;
Requerem, do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, atenção especial no momento
de prorrogar as medidas relativas à redução e à isenção do IPI – Imposto sobre Produtos
Industrializados, de forma a excluir, deste benefício, a parte do tributo que é partilhada com os
Municípios.
Nossa expectativa é de que o pleito seja atendido, pois a permanecer esta sucessiva redução
de receitas, o prejuízo no cumprimento das obrigações dos Municípios com saúde, educação,
assistência social e infraestrutura será irrecuperável.
Brasília, 11 de março de 2009.
Paulo Ziulkoski
Presidente da CNM
terça-feira, 10 de março de 2009
Mobilização Muncipalista sobre a Previdência
O Prefeito Rogério Fonseca e o vereador Washington Sales participam amanha da Mobilização Muncipalista sobre a Previdência no Auditório Petrônio Portela no Senado Federal. Conforme programaçao abaixo:
8h45min Credenciamento
9h15min Informes sobre a pauta municipalista
· Finanças municipais
o Reforma Tributária
o O impacto da crise econômica nas receitas municipais
o Precatórios
· Saúde
o Emenda Constitucional nº 29
· Educação
o Piso Salarial do Magistério
o FUNDEB
o Transporte Escolar
o Merenda Escolar
10 horas O impacto da previdência nas finanças municipais
· O contexto do sistema previdenciário brasileiro: considerações gerais
o O histórico dos parcelamentos previdenciários e a MP 457/09
· O que a Previdência deve, mas não paga aos municípios
o Súmula vinculante nº 08
o Agentes políticos
o Compensação entre Regimes de Previdência
o Falta de critérios claros para a definição dos índices de correção (SELIC/TJLP)
12 horas Almoço
13h30min Impedimentos burocráticos na relação dos Municípios com o Ministério da Previdência Social (MPS)
o Aspectos jurídicos, contábeis, atuariais e compensação previdenciária
O impacto previdenciário do piso nacional do magistério
o Aspectos atuariais
18 horas Encaminhamentos e Proposições finaisstra