O mês de setembro fechou com o saldo positivo de 4.421 novos empregos com carteira assinada no Rio Grande do Norte, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Com esse resultado, que é muito próximo dos 4.593 de setembro de 2008, quando a crise financeira internacional começou a causar prejuízos ao redor do mundo.
De acordo com o Caged, o setor que mais se destacou foi o da agropecuária, com criação de 1.409 postos, especialmente devido à safra de cana-de-açúcar, no Agreste, e da fruticulticura, no Vale do Açu e na Região Oeste. Considerando os dados de janeiro a setembro, a agropecuária ainda acumula 1.454 postos de trabalhos cortados - houve mais demissões do que contratações.
Esse volume, porém, é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o déficit chegou a 2.257 cortes.CrescimentoOutro destaque do mês passado foi a construção civil, com a geração de 1.102 empregos, 25,8% melhor do que em setembro do ano passado.
Na mesma situação - com mais postos de trabalho este ano do que em 2008 -, estão os setores de serviços (91%) e o comércio (100,7%).Nos três casos, entretanto, esse movimento de novos postos foi fruto não de saltos nas contratações, mas sim da redução do ritmo de demissões.
Na construção civil, por exemplo, no mês passado foram contratados 2.717 trabalhadores e demitidos 1.615, enquanto em setembro de 2008 esses números foram de 3.125 e 2.249.
Nos serviços, o setor mais dinâmico - onde as pessoas entram e saem com maior rapidez - as admissões deste ano aumentaram 6,2% e os desligamentos caíram 6%.No acumulado do ano de todos setores, o Rio Grande do Norte ainda amarga o corte de 423 vagas. Apenas comércio, serviços e administração pública não têm saldo negativo. Contudo, o resultado de janeiro a agosto saltou em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, quando o acúmulo foi de 4.844 postos fechados.
Postado por Jean Carlos
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